O Edge Computing é um conceito que resgata a ideia milenar de que a menor distância entre dois pontos é uma reta. Neste caso, a tecnologia é aplicada para encurtar as distâncias entre o dispositivo e a fonte de informações digitais coletadas, evitando intermediários no trajeto.
No geral, essa inovação tecnológica tem sido aplicada em soluções de Internet das Coisas (IoT): uma forma, portanto, de comunicação ágil e eficiente para o processamento de dados cada vez mais assertivo e veloz.
Mas o que isso significa na prática? Siga com a leitura e aprenda conosco tudo a respeito do Edge Computing!
O que é Edge Computing?
O Edge Computing pode ser traduzido do inglês como “Computação de borda”, e se refere a processamento, armazenamento e análise de dados de forma mais próxima de onde são gerados, para possibilitar respostas mais rápidas ou em tempo real.
Essa tem sido uma tendência cada vez mais crescente entre empresas nos últimos anos, já que centraliza o armazenamento de dados e computação em nuvem (ou Cloud Computing).
Toda a constituição do Edge Computing está pautada em micro data centers que auxiliam no processamento de dados por meio da alocação de informações que podem ser requisitadas por dispositivos.
Assim, como havíamos mencionado, os dados gerados pelos dispositivos conectáveis são encaminhados a essas soluções na nuvem, onde são processados. É um trabalho de filtragem e processamento das informações que contribuem com a redução do tráfego de dados e otimizam a comunicação entre os dispositivos e a rede.
Como o Edge Computing auxilia a tecnologia de Internet das Coisas?
Um resumo básico da IoT pode relacioná-la ao aprendizado contínuo de dispositivos e aparelhos conectados à internet. Ou seja: são produtos que recebem e transmitem dados de modo constante para desempenharem melhor gradativamente.
É o que acontece, por exemplo, com os veículos autônomos e os smartwatches, entre outros. Daí, o uso fundamental do Edge Computing nesse desenvolvimento seguro e qualitativo. Afinal, o tráfego e a transmissão de dados devem acontecer sem períodos de lentidão ou instabilidade. E essa facilidade promovida pela tecnologia torna a operação mais ágil e eficiente.
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O que considerar para investir em Edge Computing?
Se a aplicação da tecnologia tem tudo a ver com uma comunicação ágil e desimpedida, é de se imaginar que o Edge Computing precisa estar alocado em ambientes nos quais a latência seja a menor possível — ou seja: o tempo de captação e processamento de um dado na rede.
Para isso, toda área de TI deve se preocupar em garantir boa dimensão de infraestrutura digital além de alinhamento à sua capacidade de processamento (e a necessidade das soluções), assim como os custos de implantação do projeto.
Uma notícia interessante é que as soluções, hoje, são customizáveis de acordo com o porte e a complexidade de cada projeto. O que confere um alinhamento mais preciso com o orçamento e as demandas do seu projeto, em particular, oferecendo os resultados desejados.
Quais são as vantagens do Edge Computing?
Edge Computing é uma inovação tecnológica que se alinha rapidamente às necessidades e demandas em armazenamento e análise de informações por meio de transmissões ágeis em sistemas cloud.
Como destacamos, isso potencializa a capacidade de processamento dessas informações já próximas à fonte. Elas não ficam contidas em uma central ou na nuvem, por exemplo. Com isso, algumas vantagens ficam evidentes ao implantar a tecnologia no dia a dia da sua empresa, como:
- Redução do tráfego nas redes;
- Redução de custos a partir da menor necessidade de largura de banda de internet;
- Maior integração entre equipamentos;
- Mais eficiência operacional com sua conexão à internet;
- Ocasiões de problemas na conexão;
- Iniciativas de cuidados com a segurança digital da sua empresa, pois o Edge Computing oferece mais capacidade analítica e de monitoramento dos dados.
Como funciona o Edge Computing na prática?
Para que fique um pouco mais claro o uso e os benefícios proporcionados pelo Edge Computing, entenda a sua aplicação por meio de situações nas quais ele faz a diferença.
Associado à Internet das Coisas, o Edge Computing ajuda a processar informações com menos instabilidade e mais agilidade. Assim, dispositivos recebem e transmissão com mais rapidez, o que pode ser um benefício e tanto para dispositivos autônomos.
Veículos, por exemplo, podem agir e reagir assertivamente para prevenir acidentes contra obstáculos. Tudo porque os sensores do automóvel são abastecidos em velocidade impressionante e ajudam a compor uma comunicação cada vez mais otimizada.
Câmeras de segurança podem ser configuradas de modo que imagens relevantes sejam salvas para posterior ou eventual uso, enquanto os dados irrelevantes são constantemente deletados.
E no que mais você imaginar que precise encurtar a distância na transmissão de dados, oferecendo ainda mais qualidade na integração de sistemas e outras tecnologias.
Tecnologias e inteligências para alavancar seu negócio
Essencialmente, o Edge Computing tem atuação destacada para transformar a rede por meio da otimização do seu próprio desempenho. Para isso, seu trabalho maior é a redução de latência para conferir mais agilidade e precisão na curva de aprendizado de novas tecnologias — como a Internet das Coisas.
Como resultado, estamos diante de mais um degrau alcançado rumo à escalada que os processos, tecnologias e tarefas podem ser melhor realizados de modo automático.
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