Tudo o que você precisa saber sobre criptomoedas

Bruno Zago

23 novembro 2021 - 12:00 | Atualizado em 13 junho 2023 - 15:42

Pessoa utilizando computador com símbolo projetado de rede de Bitcoins

O dinheiro se faz presente na história da humanidade desde meados do século VII A.C, onde as primeiras moedas foram forjadas na região da Lídia, onde hoje encontra-se a Turquia.

Quase 3 mil anos depois, chegamos aos dias atuais, onde o dinheiro já passou por uma enorme transformação. Hoje, é vivenciada a era digital e os sinais são claros, o futuro deverá pertencer às criptomoedas!

Como você tem encarado essa transformação? Você sabe como investir em criptomoedas? Aliás, sabe de fato, o que elas são? Neste post, a Cedro Technologies vai te apresentar mais sobre o tema.

O que são criptomoedas

A história das criptomoedas teve início em 2008, quando a mais relevante delas, o Bitcoin (BTC), surgiu na internet.

Seu surgimento é apontado em um arquivo denominado: “Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System”, que havia sido postado em um fórum por um usuário de pseudônimo Satoshi Nakamoto.

Embora existam inúmeras especulações, até hoje não se sabe de fato quem é Satoshi Nakamoto. A sua criação foi uma resposta a maior crise econômica da história, desde a grande depressão.

O objetivo da moeda era oferecer aquilo que o dinheiro fiduciário não poderia oferecer:

  • Descentralização: Independente de qualquer governo, o Bitcoin é uma moeda unicamente digital, que pertence à rede blockchain (rede que armazena os registros de forma pública). Ninguém pode influenciar nos rumos da moeda, a não ser o próprio mercado.
  • Deflação: Ao contrário do dinheiro fiduciário, que age em inflação, onde o poder de compra é cada vez menor, com o Bitcoin, o poder de compra se torna cada vez maior, já que existe uma quantidade limitada de moedas no mundo (21 milhões).

O surgimento de novos Bitcoins na internet é dado por meio da mineração que é realizada pelos computadores. Ao potencial dos processadores é dado o nome de taxa de hash, ou, hash rate.

Esses equipamentos “mineradores” realizam cálculos complexos com o hardware e a cada equação resolvida, um bloco novo é minerado na rede blockchain . Os equipamentos são recompensados com frações de Bitcoin.

Cada Bitcoin pode ser subdividido em 0,00000001 “Satoshis”, nome que é dado a fração da moeda digital.

 

Conhecendo o criptomercado

Após o surgimento do Bitcoin, outras criptomoedas entraram na esteira da revolução monetária. Atualmente, já existem quase 13 mil ativos em circulação na rede.

Acredite ou não, cada uma dessas criptomoedas possui um projeto único, que as diferencia do projeto do Bitcoin. Não é necessário explicar o que faz cada uma delas, mas, é importante que você conheça os grupos nas quais elas se dividem.

Todas as criptomoedas alternativas, ou seja, aquelas que não Bitcoins, são denominadas altcoins (moedas alternativas). A capitalização do mercado na data da postagem é de quase 2,5 trilhões de dólares. Abaixo você confere mais detalhes:

  • Ethereum: O Ethereum (ETH) é a segunda maior criptomoeda do mercado, também funciona de forma descentralizada e o seu objetivo principal é o de construir uma rede de “contratos inteligentes”, segura e extremamente confiável.
  • Litecoin (LTC): É uma criptomoeda que funciona de forma muito semelhante ao Bitcoin, mas possui um valor de mercado mais barato, assim como uma mineração mais acessível. É muito comum encontrar especialistas que chamam o Litecoin de prata digital, enquanto o Bitcoin de ouro digital.
  • Ripple (XRP): Ripple é um protocolo de pagamento distribuído, que é sustentado pela utilização da moeda XRP. Embora siga os conceitos do criptomercado e possua uma boa capitalização, a moeda é centralizada, mantida pela empresa Ripple, o que gera profundos debates na comunidade cripto.
  • Tether (USDT): O Tether é uma moeda diferente das demais apresentadas, pois ela é uma stablecoin (moeda estável) e possui paridade com o Dólar Americano (USD). É muito utilizada para transações de recursos no exterior e também pelos investidores, que buscam se proteger das variações do mercado.

Operando no criptomercado

Para começar a atuar no criptomercado é importante se preparar em todos os aspectos, do financeiro ao psicológico. Embora existam sim, pessoas que alcançaram enormes lucros, há também os que vivenciaram experiências contrárias.

Não existe nenhum outro mercado que possua uma variação cambial tão profunda quanto ao criptomercado, então vale estudar o mercado. Aqui vão algumas dicas para que você comece de forma segura.

1- Estude o histórico da moeda escolhida

Ao escolher a criptomoeda adequada para se investir, é importante que você observe o seu histórico. Aqui vai uma dica: perceba que as criptomoedas costumam seguir uma trajetória ondular.

Embora não seja uma regra, é de certa forma previsível estipular a tendência do ativo, se é de alta ou de baixa. Saiba identificar o momento certo de entrar com o seu aporte.

Existe um ditado que diz: “se uma faca está caindo, espere que ela toque o solo antes de pegá-la”. Quando você entender a mensagem desse ditado, você estará pronto para começar os seus investimentos.

 

2- Escolha uma exchange confiável

As corretoras responsáveis por negociar criptomoedas são conhecidas por exchanges. Se você já sabe qual é a criptomoeda escolhida para negociar então é hora de encontrar o local ideal.

Procure uma exchange que te ofereça um bom acervo de criptomoedas disponíveis e que acima de tudo, seja segura e extremamente confiável.

Estude o retrospecto da exchange, busque por meio de comentários de investidores, quais opiniões eles possuem para com a corretora. Somente após essa análise, você poderá colocar o seu recurso para investir.

 

3- Comece com aportes mais baixos

Não faça aportes altos (comparados ao seu patrimônio) ao iniciar os seus investimentos. Os maiores especialistas sugerem que o seu capital em criptoativos não deve ultrapassar 10% do seu patrimônio.

Mesmo tendo esse cálculo em mente, comece com aportes pequenos, isso te ajudará a adquirir experiência no mercado e com isso, terá mais maturidade para realizar aportes nos momentos ideais.

 

4- Proteja-se das variações

Você se lembra das stablecoins? Aqui é a hora em que elas mostram as caras! Stablecoins como o Tether são importantes em momentos de queda, pois permitem que você proteja o seu lucro.

O mais comum entre os investidores experientes é se posicionar em stablecoin quando o ativo adquire um topo de precificação, depois, recompram o ativo quando ele atinge um novo fundo, após o término da queda.

 

5- Aprendizado constante

Riscos existem em todos os investimentos do mundo, com o criptomercado não é diferente. Você sempre correrá riscos ao longo de sua vida, agora, cabe a você saber lidar com as situações e tirar delas, o máximo proveito.

Se você se interessa por criptomoedas, comece acompanhando diariamente a movimentação do mercado. Quando se sentir confortável o suficiente, comece os seus primeiros aportes, de forma segura e cautelosa.

Continue acompanhando o blog da Cedro Technologies e aprenda mais sobre o mundo financeiro. Esteja sempre atualizado com as informações mais relevantes do mercado, que irão te ajudar a tomar sempre as melhores decisões.

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