O mundo contemporâneo inaugurou um novo conceito de organização urbana: a cidade inteligente. Ali, as diferentes áreas metropolitanas e os variados equipamentos públicos, de serviços e de convívio social estão integrados por tecnologia da comunicação e inteligência artificial, tornando a vida do cidadão mais prática e satisfazendo suas necessidades com agilidade e eficiência.
Em um ambiente como esse, o empreendedorismo digital encontra um campo fértil para o desenvolvimento. Startup é tanto a causa quanto o produto das cidades inteligentes. Ao mesmo tempo em que a tecnologia promove um lugar mais agradável para viver, ela abre campos muito promissores para quem trabalha com o desenvolvimento de softwares e aplicativos.
Afinal, o que são cidades inteligentes?
Imagine Tóquio por uns instantes. Ainda que você nunca tenha pisado na capital japonesa, certamente as imagens do lugar que se formam em seu cérebro são de um ambiente altamente tecnológico, com uma profusão de luminosos e telas, em que as pessoas circulam com seus smartphones em riste e interagem continuamente com o ambiente por meio da tecnologia.
Em Tóquio, os cidadãos preveem o tempo de espera do metrô enquanto retiram o almoço que encomendaram por meio de um aplicativo, reservam um livro na biblioteca pública para mais tarde e programam o início da operação da máquina de lavar. Tudo em menos de um minuto, com poucos cliques.
A cena acima exemplifica com perfeição como vive uma pessoa em uma cidade inteligente, em que tanto a tecnologia da comunicação como a internet das coisas (capacidade de smartphones de se ligarem a máquinas industriais) estão a serviço da otimização da infraestrutura pública, da integração dos serviços e da diminuição do tempo de tarefas cotidianas e compras.
Como cidades inteligentes oferecem oportunidades?
Por trás de cada clique do cidadão, do exemplo de Tóquio, existe uma profusão de softwares, aplicativos e programas que permitiram que tarefas que antes levariam horas possam ser finalizadas em poucos minutos.
Para tanto, milhões de funcionários de startups ao redor do mundo se colocaram em movimento, não apenas para satisfazer certas necessidades como para se antecipar a elas e até mesmo criar desejos nos usuários. E a cada nova operação digital concluída, uma cascata de possibilidades inovadoras se forma.
O volume de negócios gerados por cidades inteligentes é notável. De acordo com um levantamento da consultoria multinacional Grand View Reserach, esse mercado deve movimentar um total de US$ 1,4 trilhão até 2020.
Startup e tecnologia: conectar desconhecidos, encurtar distâncias, facilitar a vida
A onda de negócios que já inundou cidades de países desenvolvidos como Nova York, Amsterdã e Barcelona, tem chegado com força ao Brasil, sobretudo em metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro. Um bom exemplo é o serviço de transporte Uber, que silenciosamente revolucionou o trânsito nessas duas cidades. Por meio de um aplicativo, o usuário pede um carro e escolhe se vai dividi-lo com mais pessoas e quanto quer pagar.
No exterior, aplicativos permitem escalonar as tarifas de energia elétrica de acordo com o horário de consumo. Ou verificar em tempo real a luminosidade dos ambientes públicos e acender ou desligar as luzes de modo a otimizar o uso de eletricidade. Ou promove o encontro entre pessoas que vão para o mesmo local e partem da mesma região, de modo que elas dividam o aluguel de um carro. Ou até mesmo possibilita produzir alimentos saudáveis com eficiência em estufa urbana em uma cidade como Lisboa.
A Cedro Technologies também disponibiliza uma plataforma para entrega de conteúdos e serviços em dispositivos móveis e que tem sido amplamente adotada por cidades e governos: MyPush.
Esses são apenas alguns usos inovadores da tecnologia em cidades inteligentes. As possibilidades de desenvolvimento tecnológico e de negócios são infinitas. Especialmente para empreendedores que podem ter a sorte de serem os pioneiros em seus países. É o caso dos brasileiros. Uma Startup brasileira pode produzir aplicativos criativos que se tornem negócios milionários não só no Brasil, mas nas demais cidades inteligentes do mundo.