Com o avanço da transformação digital, o modo como as instituições financeiras oferecem serviços e os clientes usufruem deles também mudou. Se antes era preciso ir até uma agência bancária para fazer a abertura de contas, hoje é possível concluir esse processo com poucos toques usando o celular.
À medida que a tecnologia trouxe esta e tantas outras possibilidades, ela também incorporou mais complexidade no gerenciamento das informações sobre os correntistas. Afinal, como acessar o histórico da pessoa e validar os dados fornecidos por ela, antes de finalizar a criação da conta? O Know Your Client é a resposta!
Também conhecida como KYC, a prática é uma medida obrigatória para todos os bancos e instituições financeiras no processo de identificação do cliente. Isso porque, além de resguardar a organização, ela também facilita o cumprimento de regulamentos internacionais.
Quer saber mais sobre a importância do Know Your Customer para a abertura de contas? Avance na leitura deste artigo!
Know Your Client: por que ele é importante?
A política de Know Your Customer é a mais indicada para bancos e instituições financeiras que precisam consolidar um processo eficaz e assertivo de identificação do cliente.
As ações deste tipo de prática são executadas na primeira etapa de relacionamento, para garantir a ativação de um novo cliente. Geralmente, os bancos usam quatro elementos centrais para implantar a política de KYC:
- Política de Privacidade de Cliente;
- Processos de Identificação de Cliente;
- Monitoramento de Transações;
- Gerenciamento de Risco.
KYC: principais etapas
Além do conceito, é importante saber como o processo de KYC é executado na prática. Vale destacar que, embora seja fundamental no processo de abertura de contas, ele também é uma fonte rica de dados e transações sobre o cliente. Veja, a seguir, as três principais etapas do Know Your Client.
1. Verificação de identidade do cliente
O desafio número 1 deste processo é confirmar se os clientes são quem eles dizem ser. Para tanto, é fundamental fazer a verificação da identidade de um cliente por meio da exigência de documentos, incluindo, por exemplo, um documento de identidade nacional.
Em muitos bancos, mesmo aqueles que não são genuinamente digitais, já fazem esse processo digitalmente, sem exigir a apresentação do documento em papel. Neste passo, é possível também adotar a biometria, usando o reconhecimento facial ou a impressão digital, para autenticar o titular do documento.
2. Captura de dados sobre o cliente
Ao usar processo de verificação de ID, ou seja, da identidade do usuário, o banco coleta automaticamente um conjunto de dados demográficos do cliente. Eles podem ser armazenados em sistemas de gestão ou relacionamento, como em um CRM.
Desse modo, a instituição financeira ganha condições de otimizar a integração dos clientes, bem como realizar processos de due diligence e avaliação de riscos.
3. Histórico do cliente
Além disso, usando o KYC as instituições financeiras ainda mantêm registros de transações e dados obtidos por meio de Medidas de Vigilância do Cliente. Tais cuidados valem tanto para novos clientes como também para aqueles mais antigos.
KYC para cumprir exigências do Banco Central e da CVM
Ao permitir a verificação da identidade do cliente, que facilita o processo de abertura de contas, e fornecer tantos dados valiosos, a prática de KYC se consolida como uma estratégia importante.
Isso porque ela permite às instituições financeiras cumprirem os regulamentos necessários na luta contra a criminalidade financeira, a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo.
Neste sentido, em janeiro deste ano, o Banco Central do Brasil (Bacen) publicou o Edital de Consulta Pública 70/2019. O documento substitui a Circular número 3.461, de 24 de julho de 2009, que abordava a regulamentação de prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo (PLD/FT) para as instituições reguladas pelo Bacen.
A medida visa um melhor ajuste às 40 recomendações do Grupo de Ação Financeira Internacional (Gafi), entidade que trabalha para preservar a integridade do sistema financeiro internacional.
Além do Bacen, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também estabelece a responsabilidade das instituições financeiras na aplicação de procedimentos de controle, visando evitar abertura de novas contas fraudulentas.
Com o KYC, fica mais fácil atender à redação do inciso I, do artigo 3º-a da Instrução CVM 301/1999, que aponta as obrigações das instituições financeiras e de seus responsáveis:
I – adotar continuamente regras, procedimentos e controles internos, de acordo com procedimentos prévia e expressamente estabelecidos, visando confirmar as informações cadastrais de seus clientes, mantê-las atualizadas, e monitorar as operações por eles realizadas, de forma a evitar o uso da conta por terceiros e identificar os beneficiários finais das operações.
Como a Data Engine pode ajudar?
Uma plataforma de validação cadastral e consulta de dados, como a Data Engine, é a melhor ferramenta para sua instituição otimizar o processo de abertura de contas e, ainda, compilar informações de maneira automatizada, orientando a tomada de decisões.
A prática de Know Your Client pode se tornar muito mais simples. Isso porque em vez da sua equipe gastar tempo consultando várias fontes diferentes para coletar dados sobre o cliente, ela pode gerar um relatório completo sobre CPF ou CNPJ em cerca de 5 segundos.
Ao adotar o Data Engine, a instituição financeira conta com o melhor suporte nas três etapas do Know Your Customer: validação da identidade, captura de dados e armazenamento do histórico do cliente.
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