Como usar o modelo de storytelling no mercado financeiro?

O filósofo e matemático grego Platão disse certa vez que “aqueles que contam histórias governam o mundo”. Este mundo mudou muito desde aquela época, mas o conceito e o poder de envolver com tramas bem amarradas e contadas continuam os mesmos.

Tanto que hoje, mais de 2000 anos depois desta frase de Platão, ganha cada vez mais força entre os especialistas em marketing e mercado de negócios a prática do modelo de storytelling.

A forma mais simples para definir o que é storytelling é pensar no envolvimento e captação de pessoas por meio de histórias. Em meio a tanta informação a que somos submetidos atualmente, conseguir o seu lugar fixo na cabeça de um cliente, por exemplo, é um desafio para qualquer empreendedor que almeja o sucesso.

Por isso, uma estratégia de marketing bastante utilizada por grandes e pequenas empresas é não passar “batido” pelo potencial cliente, criando formas de vender produtos que fujam do previsível e, ao mesmo tempo, inspirem pessoas.

Storytelling na prática: dicas e cuidados

Segundo especialistas, histórias bem contadas podem ser capazes de provocar reações químicas cerebrais e, assim, podem ser instrumentos para captar e engajar público, seja ele interno ou externo. Sabe a sensação de quando você começa a ler um livro e não consegue parar porque está envolvido com a trama?

É basicamente isso, guardadas as devidas proporções, que o modelo de storytelling pode provocar no mundo dos negócios e no mercado financeiro.

Entretanto, para fortalecer a imagem de sua marca ou produto, conectar as pessoas ao seu ideal e motivar os seus colaboradores, é preciso estar atento a algumas dicas e passos importantes.

Entenda o seu público-alvo e a forma de contato com ele

Você pode ter a melhor história e personagem, mas sem entender para quem você deve direcioná-la e a plataforma em que seu público está, tudo pode ir por água abaixo. Com isso definido, é importante que você passe a se comunicar, também, com a linguagem correta.

Uma linguagem técnica não vai funcionar com um público jovem. Uma linguagem informal demais talvez não funcione com um público executivo. Compreenda e estude o seu consumidor final!

Vender não pode ser a mensagem principal

Por mais que, como todo empreendedor, você vise o lucro, num bom modelo de storytelling a mensagem de venda não está em primeiro plano. Você não deve, necessariamente, oferecer o seu produto, falar de preços ou promoções.

É preciso conquistar o consumidor com a mensagem para que, assim, ele pense e escolha o seu produto mesmo quando o mercado ofereça a ele uma dezena de outros semelhantes.

Conecte o público ao seu produto

Você com certeza já viu por aí alguma marca de produto alimentício que coloca na embalagem uma bela história sobre a ideia e criação (provavelmente algo que envolva família e sonhos), um banco que conte a história de seus atletas patrocinados ou um produto de beleza que, em vez de campanhas incisivas sobre a qualidade do item, prefira propagandear histórias bonitas, inclusivas e de valorização do corpo natural.

Tudo isso é uma forma de conectar e criar um laço entre o seu público e a sua marca. Um personagem bem construído — um pai inspirador, um executivo que não abre mão da família — pode ser um bom condutor do enredo.

A mensagem eficaz

Boas histórias instigam, inspiram e, geralmente terminam de ser contadas de um jeito que o seu ouvinte ou espectador queira mais: saber mais sobre sua história, consumir mais o seu produto, pesquisar mais, comparar mais. Assim, além de atrair clientes, o storytelling vai unir a sua trajetória como empreendedor, o seu objetivo, sua missão e o seu cliente, criando um laço forte.

Gostou de saber um pouco mais sobre como o modelo de storytelling pode ser um eficaz parceiro de negócios para o mercado financeiro e de empreendedorismo? Curta a nossa página no Facebook e fique sempre por dentro destes e outros temas importantes!