Você sabe o que é a avaliação interna de risco e como realizar essa análise para estar em conformidade com as leis de Prevenção à Lavagem de Dinheiro de Combate ao Financiamento do Terrorismo (PLDFT)? Esse assunto ainda não está muito claro para as empresas, mas é necessário prestar atenção nessa medida, sobretudo quando pensamos em instituições financeiras. É o caso da sua empresa?
No post de hoje, vamos explicar o que é a avaliação interna de risco, por que ela é importante e como fazê-la. Quer saber mais? Então, continue lendo para descobrir como proteger a sua empresa contra atividades ilícitas!
O que é a avaliação interna de risco?
A avaliação interna de risco é complementar à abordagem baseada em risco. O principal objetivo desse processo é a prevenção ao crime de lavagem de dinheiro e financiamento de terrorismo. A avaliação interna de risco é uma deliberação prevista em diversos órgãos reguladores, como o BACEN, a CVM e a Susep.
Esse processo propõe analisar os riscos e criar mecanismos e padrões regulatórios para reduzi-los a fim de que as empresas não sofram danos, como multas.
Trata-se, portanto, de uma norma que as empresas do setor financeiro precisam seguir para se proteger e evitar que seus serviços sejam prejudicados por alguma prática ilícita. Por isso, dizemos que ela é uma abordagem baseada em risco.
A avaliação interna, portanto, é fundamental para criar os melhores mecanismos para a instituição financeira. Mas há ainda outros motivos para adotar essa medida na sua empresa. Quer saber quais são? Então, confira o próximo tópico!
Por que adotar a avaliação interna de risco?
Adotar a avaliação interna de risco na sua empresa do mercado financeiro contribui para o combate à lavagem de dinheiro, além de evitar a cobrança de multas para o seu negócio. De acordo com Thamara Miranda, Head de Pre Sales da Cedro, a avaliação interna de risco é um processo de análise e gestão de riscos que tem como objetivo identificar, avaliar e monitorar os potenciais riscos a que uma organização está exposta, permitindo que sejam tomadas medidas preventivas e corretivas para minimizar os impactos negativos em caso de ocorrência.
É importante que as empresas apliquem essa deliberação para estar em conformidade com as leis de PLDFT. Ou seja, um dos fortes motivos para implementar esse modelo é que ele é obrigatório para as instituições financeiras.
Além disso, a partir de uma avaliação interna de risco, você consegue definir as diretrizes e os padrões para os mecanismos de proteção da empresa. Algo que não seria possível sem uma abordagem baseada em risco e uma análise eficiente dos dados.
Assim, esse modelo de avaliação é fundamental para que os negócios conheçam suas vulnerabilidades e estejam preparados para lidar com elas e não serem prejudicados.
Mas como realizar uma avaliação interna de risco de modo eficiente e que realmente irá trazer segurança para as instituições financeiras? É o que vamos ver a seguir! Continue lendo para descobrir!
Como fazer a avaliação de riscos?
O primeiro passo para realizar a avaliação de riscos é fazer uma análise profunda da estrutura dos canais de comercialização, serviços e produtos da instituição financeira, a partir do levantamento das informações sobre essas frentes.
Durante esse processo, é preciso avaliar os mecanismos de proteção existentes, identificar gargalos e pontos de melhorias nas operações. Além disso, é interessante realizar uma análise dos dados e relatórios a fim de identificar se as informações existentes são suficientes para encontrar potenciais riscos para a organização. Com isso, é possível implementar um processo de melhoria contínua na empresa e fortalecer os indicadores para mitigação de riscos.
Além disso, é preciso analisar os pontos de vulnerabilidade da instituição diante das regulamentações que devem ser seguidas. O levantamento de todas essas informações deve ser encaminhado para as áreas responsáveis da empresa para iniciar a definição de um planejameto e um projeto de melhoria dos pontos críticos.
Durante o processo de avaliação, aplicar o modelo KYC (Know Your Customer) pode contribuir muito para a sua empresa na hora de fazer uma abordagem baseada em risco. Veja como a seguir!
Saiba como o KYC pode ajudar
O KYC, ou Conheça Seu Cliente, é uma metodologia para proteger as instituições financeiras que têm o objetivo de entender com profundidade quem são os clientes da empresa, qual a sua identidade e os riscos que apresentam em uma relação comercial.
O KYC contribui para classificar os clientes de forma precisa, inteligente e mais rápida, de acordo com o nível de risco de cada um deles a partir do perfil de idoneidade deles.
Dentro de uma abordagem baseada em risco, o KYC se apresenta como uma ótima ferramenta para suportar o processo de avaliação interna, já que essa investigação pode ser feita com sistemas tecnológicos modernos. Esses software permitem realizar um mapeamento dos clientes e consolidar as informações necessárias para uma análise de risco.
Assim, implementar o Know Your Client nos processos de avaliação interna de risco só irá fortalecer o processo.
Se você quer ter acesso a uma ferramenta que permite analisar um grande volume de dados para garantir a segurança da sua empresa, conheça o Data Engine, uma plataforma de KYC desenvolvida especialmente para o seu negócio!