Se há uma certeza no comércio é que ele está cada vez mais móvel. Para você ter uma ideia, o m-commerce, em 2016, foi responsável por 21,5% das compras eletrônicas, segundo dados do Ebit. Isso sem contar os consumidores que usam os dispositivos móveis para buscar produtos e serviços.
Para 2017, a estimativa é que a participação dos dispositivos móveis nas compras virtuais tenha um crescimento de 41% (podendo chegar aos 32% até o fim do ano). Isso é natural, considerando que boa parte das pessoas faz quase tudo pelo celular atualmente.
É muito comum, hoje em dia, ir a uma loja e, ao chegar lá, pesquisar um produto pelo celular. Os motivos são muitos: ver se o preço está adequado, saber se a mesma loja oferece descontos para compras online, procurar opiniões de quem já tem o produto e assim por diante.
O sucesso que o e-commerce teve há pouco mais de 10 anos se transferiu agora para o m-commerce. Se é extremamente prático fazer compras pelo celular, porque o consumidor usaria um desktop ou um notebook, não é mesmo?
Comportamento do consumidor
Por todos esses motivos, a perspectiva é que esse tipo de compra cresça: até 2020, devem haver 6,6 bilhões de smartphones no mundo. Isso representa 80% da população mundial.
No Brasil, um estudo da FGV indica que existem atualmente mais de 244 milhões de dispositivos móveis (entre tablets e smartphones) conectados à internet. Toda essa evolução tecnológica afeta o comportamento do consumidor, que passa a usar as novas ferramentas no dia a dia, até mesmo sem perceber.
O m-commerce ganhou impulso quando o comércio percebeu que os usuários ultra conectados eram potenciais clientes. Varejistas passaram, então, a dedicar parte do seu tempo para conquistá-los.
E eles estão certos: o brasileiro passa, em média, 3,9 horas diariamente com um dispositivo móvel conectado à internet. Desse tráfego, 39% vêm de smartphones e outros 5%, de tablets. Além disso, 44% dessas pessoas compram online.
Esses já são excelentes motivos para investir em m-commerce, mas ainda tem mais. Veja, a seguir, outras razões para apostar nas vendas por celular — e prepare-se para atender à demanda que vai crescer ainda mais:
1. Smartphone: uma extensão do cliente
É inegável: todos nós entendemos o celular como parte extremamente importante das nossas vidas. Ali estão contatos, mensagens, fotos, dados pessoais, tudo mesmo! Quase como se uma vida inteira estivesse ali dentro.
Comprar usando esse canal é um desenvolvimento natural. Uma estratégia de marketing e vendas que contemple o smartphone é, portanto, fundamental.
2. Plataforma personalizada
Um ambiente personalizado (como um aplicativo) torna a experiência do consumidor muito mais agradável — o ambiente tem apenas os elementos necessários e, por isso, a navegação é mais leve. Com isso, a chance de ele finalizar o processo e efetuar a compra aumenta.
A taxa de conversão em aplicativos para m-commerce aumentou 90% em 2016. No browser, o crescimento foi de 39%. Além disso, apps geram duas vezes mais retenção de clientes. Ou seja, as oportunidades de negócio estão lá, bem claras, à disposição de quem quiser agarrá-las.
3. Experiência
A experiência do cliente vai muito além das vendas. Ter um relacionamento próximo com o consumidor não se resume a estar disponível no momento das compras: a estratégia deve incluir o atendimento ao cliente em todos os momentos. Isso engloba ter um contato diário com a clientela, por meio de anúncios segmentados, dicas e sugestões personalizadas, por exemplo.
Por isso, o mobile é parte fundamental do processo. Às vezes, o cliente quer apenas fazer uma consulta rápida em busca da loja física mais próxima ou para saber qual o prazo de entrega de um produto.
Oferecer essa possibilidade fortalece vínculos e ajuda a conquistar uma boa reputação perante o consumidor.
4. Maior adesão dos consumidores
Quando a experiência de navegação é agradável, a tendência é que os clientes optem por aquele canal sempre que precisarem.
5. Ferramenta de pesquisa
O canal móvel é um complemento à loja física e ao site. Antes de comprar, o consumidor pesquisa, avalia as opções e, só depois, toma uma decisão. É bastante comum que o cliente pesquise no site (ou no aplicativo), verifique a disponibilidade do produto e depois vá à loja física para comprá-lo.
O cliente busca, cada vez mais, praticidade e comodidade, tanto na compra quanto na pesquisa. Quando a marca não tem uma estratégia mobile, pode estar deixando de vender na loja física.
6. Posicionamento
Lojas otimizadas para dispositivos móveis ganham pontos no Google. E mais: como a adoção de uma estratégia mobile ajuda na experiência do cliente, isso automaticamente coloca sua marca à frente dos concorrentes que não a têm.
7. Comportamento do consumidor
Os dados do comportamento do cliente dentro da loja mobile podem ser coletados diretamente do aplicativo de m-commerce. Dá para saber onde ele vai, com que frequência, quantas vezes acessa o aplicativo, que produtos procura, quais estão na lista de desejos e muitos outros dados.
Essas informações ajudam a desenvolver mecanismos de relacionamento e interação mais eficientes, que permitem segmentar, personalizar e otimizar a experiência de consumo.
8. Micro-momentos
Os micro-momentos são aqueles segundos em que o consumidor tem um impulso de compra. E, quando isso acontece, é natural que ele recorra ao smartphone. Isso porque os micro-momentos acontecem a qualquer hora, em qualquer lugar e o celular, em geral, está sempre à mão.
Para estar presente nesses momentos, o melhor caminho é o m-commerce. Afinal, é muito frustrante não encontrar o produto que procura para comprar quando quiser.
9. Publicidade dirigida
Campanhas especiais, voltadas apenas aos clientes móveis, dão maior assertividade à comunicação da empresa. A publicidade mobile é mais atraente para esse público, pois tem características diferentes da propaganda comum. Essa otimização, com conteúdos mais relevantes, ajuda a aumentar o retorno.
10. Aumento de faturamento
Quem já compra pelo site da marca usando o celular terá melhor experiência com um canal específico de m-commerce. Um aplicativo, ao melhorar a jornada do consumidor, deve aumentar o faturamento, já que muitos clientes desistem de comprar quando o meio não tem a usabilidade adaptada para esse dispositivo.
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