Não é novidade que a transformação digital chegou como um tsunami tecnológico e têm causado mudanças significativas não só nas empresas, mas também nos consumidores.
Quando se foca estas mudanças no setor financeiro, logo se pensa nas fintechs que surgem diariamente e transformam radicalmente as instituições bancárias.
Os novos consumidores, principalmente os nascidos imersos em tecnologia, buscam soluções 100% digitais, com canais de acesso diferentes, agilidade e segurança. Afinal, ninguém deixaria seu dinheiro nas mãos de uma marca na qual não confia totalmente, não é?
Mas nem sempre criar um novo banco completamente tecnológico ou unir-se a uma grande e reconhecida instituição e modernizá-la é sinônimo de prosperidade e crescimento.
Este pensamento simplista é um dos motivos porque as startups falham. Entrar de cabeça na transformação digital é considerar inúmeros outros fatores na hora de inovar.
Neste post, vamos abordar o que é growth hacking e de que forma isto pode ajudar as fintechs a crescerem significativamente.
Os novos consumidores da transformação digital
Assim como já foi dito acima, a era digital atual trouxe com ela um novo tipo de consumidor, que busca produtos e serviços superiores.
Para atender às suas expectativas, é necessário ir além da tecnologia. Em outras palavras, para que uma marca ganhe força, ela deve criar um produto que atenda uma necessidade desta parte da população de maneira única ou diferente das demais.
Além disso, deve considerar duas características principais da personalidade dos novos consumidores: simplicidade e eficiência.
É claro que todas as grandes fintechs usaram uma plataforma tecnológica como pontapé inicial, mas o sucesso só foi conseguido por conta da compreensão das mudanças nas atitudes dos clientes em relação ao gerenciamento de dinheiro.
Mas apenas entender seu público-alvo e criar produtos que atendam às suas necessidades não é sinônimo de sucesso, não é mesmo? As fintechs ainda precisam alavancar o mais rápido possível. É aí que entra o Growth Hacking!
O que é Growth Hacking?
Um crescimento lento é, talvez, um dos principais motivos porque as startups falham. Após a criação da marca e dos produtos, é necessário agir rapidamente. Adotar estratégias inovadoras e agressivas para conquistar clientes é o passo número um para crescer.
Growth Hacking é exatamente isso: ações executadas com o objetivo de aumentar drasticamente o número de clientes de uma empresa. E quando se considera as fintechs, estas tarefas devem ser muito criativas e inovadoras, porém mantendo os custos baixos.
As startups financeiras podem aplicar o growth hacking de muitas maneiras, veja algumas delas a seguir:
#1 – Programa de recompensa por indicações
O Northrim Bank é um exemplo perfeito de sucesso por meio deste tipo de Growth Hacking. A empresa se uniu à Alasca Airlines e, para cada pessoa indicada que abrisse uma nova conta no banco, o indicador receberia por e-mail um voucher de 500 milhas na companhia aérea.
Existem outras formas de recompensas muito tentadoras aos clientes, como armazenamento seguro e gratuito de documentos financeiros, serviços de transferência grátis, isenção de taxa etc. São muitas possibilidades, basta ser criativo.
# 2 – Produto popular gratuito
Oferecer um produto útil de graça pode ser um grande chamariz para que os usuários adquiram outros serviços pagos posteriormente. Além disso, é possível doar o serviço, porém cobrar por sua manutenção, por exemplo.
Dentre as possibilidades, a empresa pode oferecer um aplicativo de faturamento, um aplicativo financeiro pessoal ou até sistemas de gerenciamento. As opções são muitas, desde que o banco consiga arcar com esta despesa para adquirir novos clientes posteriormente.
# 3 – Conteúdo viral
Popularizar conteúdos que possam levar a marca para milhares de pessoas pode ser um Growth Hacking de custo muito baixo. Os memes, por exemplo, ou nos vídeos virais. Eles se espalham extremamente rápido pela internet, a dificuldade fica apenas em pensar fora da caixa e ser inovador.
Existem várias outras formas de alavancar o crescimento das fintechs, como fazer parcerias com empreiteiras oferecendo opções diferenciadas de financiamento ou criar programas exclusivos e VIPs que chamem a atenção de um novo tipo de público, por exemplo.
Em todos os casos, muito mais do que o investimento material nesta corrida contra a concorrência é usar a criatividade e ser inovador de forma que este seja o grande diferencial da empresa.
Para mais conteúdos sobre transformação digital e tecnologia para o mercado financeiro, leia o blog da Cedro Technologies!