As fusões e aquisições (M&A) são uma estratégia importante para o crescimento empresarial. Mas essas transações envolvem riscos significativos, incluindo questões financeiras, legais, regulatórias e de reputação.
A due diligence é um processo crítico para mitigar esses riscos e garantir que as partes envolvidas tenham uma visão clara dos ativos, passivos e obrigações que estão sendo adquiridos. Continue lendo o post e saiba mais!
A importância da due diligence no processo de fusões e aquisições M&A
A due diligence é uma etapa crucial no processo de fusões e aquisições M&A. Ela consiste em uma análise minuciosa da empresa que será adquirida, visando avaliar seus ativos, passivos, riscos e oportunidades. Esse procedimento é fundamental para garantir que a transação seja bem-sucedida e o comprador esteja ciente de todos os aspectos relevantes do negócio.
Durante a due diligence, são verificados aspectos financeiros, legais, operacionais e estratégicos da empresa. É importante que a equipe responsável pela análise tenha acesso a todas as informações relevantes, para poder fazer uma avaliação completa e precisa.
Os resultados da due diligence são usados para tomar decisões informadas sobre a transação em questão. Se forem encontrados problemas significativos durante a análise, isso pode influenciar a decisão de seguir em frente com a transação ou não. Por outro lado, se a due diligence revelar oportunidades interessantes, isso pode levar a um acordo mais favorável para as partes envolvidas.
Uma due diligence bem-feita pode evitar surpresas desagradáveis, como passivos ocultos, problemas regulatórios ou problemas de integração com outras empresas.
Em resumo, a due diligence é uma etapa essencial no processo de fusões e aquisições M&A.
Aspectos analisados na due diligence no processo de fusões e aquisições M&A
No processo de fusões e aquisições M&A, diversos aspectos são analisados. Abaixo, conheça os principais:
Aspectos financeiros
Na análise dos aspectos financeiros, é avaliado o histórico de desempenho financeiro da empresa, incluindo demonstrações contábeis, fluxo de caixa, impostos, dívidas e obrigações.
Além disso, é avaliada a estratégia financeira da empresa, como, por exemplo, a gestão de custos e o plano de investimentos.
Aspectos jurídicos
Na análise dos aspectos jurídicos, são avaliados os contratos, acordos e litígios que envolvem a empresa. É importante verificar a conformidade da empresa com as regulamentações e leis aplicáveis, como as leis trabalhistas, ambientais e tributárias.
Aspectos operacionais
No que diz respeito a esse ponto, são avaliados os processos e procedimentos de produção da empresa, bem como o relacionamento com os fornecedores e clientes.
Além disso, analisa-se a competência da equipe de gestão da empresa e sua capacidade de implementar mudanças.
Aspectos de recursos humanos
Já neste, são avaliados a cultura organizacional, a remuneração e benefícios dos funcionários, bem como a estrutura organizacional da empresa.
Outro ponto analisado é a capacidade da empresa de atrair e reter talentos, além de sua política de diversidade e inclusão.
Etapas da due diligence para M&A
Quanto maior e mais complexa a transação, mais a due diligence é necessária. Como esse procedimento é realizado dentro de uma empresa, ele varia conforme a transação. Porém, existem algumas etapas comuns. Abaixo, saiba quais são:
1- Avaliação dos objetivos da empresa
Em primeiro lugar, é importante avaliar os objetivos da empresa. Isso ajuda a administração a saber, por exemplo, se a empresa está cumprindo as políticas internas e as leis e regulamentos aplicáveis. Também informa se seus objetivos estão alinhados com sua estratégia de crescimento.
2- Estrutura da equipe
Para concluir adequadamente o processo de due diligence, o comprador deve contar com uma equipe de profissionais jurídicos e financeiros com conhecimento específico em fusões e aquisições.
As equipes de due diligence são normalmente compostas por investidores, contadores, advogados, consultores corporativos e outros profissionais do setor em que a empresa opera.
3- Análise financeira da empresa
Nesta etapa, deve-se realizar uma revisão completa dos registros financeiros para avaliar a saúde dos ativos e a estabilidade geral do negócio e identificar potenciais riscos.
4- Análise completa dos documentos
A próxima etapa do processo é reunir documentos importantes. Após a assinatura de um acordo de sigilo com a empresa-alvo, a equipe de due diligence deve fazer uma lista detalhada de documentos e prazos em que eles devem ser entregues.
As informações solicitadas dependem do tipo e tamanho do negócio, mas geralmente incluem registros corporativos, contratos, informações de acionistas, histórico de litígios, regulamentação, seguros e dados financeiros.
Os compradores devem procurar entender a saúde financeira, o capital de giro, as questões legais e a posição estratégica da empresa-alvo. Problemas com essas informações podem atrapalhar a transação de M&A.
5- Plano de negócios e análise do modelo
Nesta fase, o comprador analisa o plano e o modelo de negócio para avaliar a viabilidade operacional e a integração do modelo da empresa-alvo com o modelo da organização do comprador.
6- Elaboração da oferta final
Após coletar e revisar informações e documentos, a equipe de due diligence deve elaborar um relatório e compartilhar as informações e resultados.
Normalmente, os profissionais usam essas informações para negociar o valor oferecido pela empresa durante as negociações e criar uma oferta final.
7- Contrato de M&A
Uma vez que o comprador esteja satisfeito com as informações fornecidas e tenha decidido prosseguir com a transação, a etapa final é redigir o contrato de compra e submetê-lo à aprovação da empresa-alvo.
A tecnologia auxilia no processo de due diligence e M&A
A tecnologia é uma grande aliada no processo de due diligence e fusões e aquisições (M&A). Usar um software, como o Data Engine Cedro, por exemplo, pode tornar esse processo mais eficiente. Além disso, a solução contribui para:
- Automatizar tarefas repetitivas, como a análise e revisão de documentos;
- Gerir e elaborar contratos;
- Analisar rapidamente um grande volume de dados;
- Reduzir custos, pois, com a ajuda da tecnologia, a empresa pode ter uma equipe de due diligence enxuta;
- Otimizar o tempo na realização de due diligence;
- Identificar eficientemente riscos e oportunidades de forma mais rápida.
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